12 de março de 2011

Quero um amor de Verdade*

"Para quem ama, qualquer sacrifício é alegria." Benjamin Franklin

Não acredito em amores de novelas, filmes (a não ser os biográfico, e olhe lá...) e nem em nada que "durem" para sempre. Oras, nós também não duramos por muito tempo e por que para um sentimento seria diferente? Vejo esse momento como algo que arrasa. Sim, o amor nos arrasta de uma maneira devassadora. Derruba murro, grades, pontes... tudo! Balanças as estruturas e volta novamente a derrubar. De outro lado, esse mesmo "verbo" ergue, coloque de pé aquele que está no chão. Nos rouba lágrimas, ficamos bobos e o ar se esvaí.

Eterno é tempo para aqueles que tem medo de arriscar. Humanos que não são capazes de viver o momento e sacrificar o seu ego em contraposição do outro. O que vale é o momento, o agora, o já... nesse momento. O depois é ilusão, não existe. Ninguém inicia uma casa pelos telhados e nenhum sonho se torna verdade antes que tenhamos passado pelo momento dos olhos fechados e de um coração angustiado.
Amores de plásticos temos aos montes. É o tipo inorgânico de que tudo só vale se alguma das partes receber algo em troca. Necessitamos de doação. Tanto do lado de cá quanto do lado de lá. Contratos se perdem no tempo. Filantropia enche barriga, mas não alimenta coração.
Desejo um amor intenso (pode-se confundir com paixão). Daqueles de verdade e único, singular e pessoal. Um afago, um beijo. Algo que me mova a insegurança e me possa me elevar ao ápice de uma loucura pelo outro. Quero manifestações públicas, mas que entre quatro paredes seja a concretização das palavras; surpresas são bem vindas. O silêncio no olhar e ações em cada gentileza. Necessito ser amado, querido, desejado... Preciso aprender a amar, querer, desejar e sonhar a dois.
Quero vestígios do perfume preferido na minha camiseta, marcas no meu pescoço e arranhões pelo meu corpo. É bom ser surpreendido por um encherido que nos deixa sem graça e pergunta que marcas são aquelas pelo corpo. Ficamos tímidos, mas respondemos com a satisfação de um suspiro. "Quando a gente gosta, o amor é um caso sério e tem lá os seus mistério pra contar..." ♫

*Indico o livro: "Quero um amor de verdade" de Diego Fernandes

4 comentários:

Eddú Camargo disse...

legal o post!
eu tenho um amor de verdade e agradeço muito a Deus por isso!

parabens pelo post!

http://edducamargo.blogspot.com/

Barbara Nonato disse...

Lá no fundo esse é o grande ideal de realização das pessoas; o que realmente pode fazer feliz.

Carlos disse...

já dizia o jota quest: quero um amor maior, amor maior que eu...

Sobrevidente disse...

"amores de plásticos" Adorei esse termo. Podem durar para sempre, mas não tem gosto pq simplesmente são de plástico.
Já o amor de verdade tempera nossos dias com risos bobos desprevinidos, e isso nenhum outro sentimento pode nos dar.