17 de dezembro de 2011

Quem é esse que passa?


Quem consegue parar o tempo? Ou melhor: quem consegue parar no tempo? Viver o "presente" que ali se encontra e conduzir o que se vem com tranquilidade? O tempo, causador dos mais profundos desajustes. Só ele é capaz de passar de maneira um pouco despercebida, mas muito notada.

Os corpos animados ou menos assim, trazem sobre si os sinais de que passa por nós. O tempo traz em nós, sinais riscados a mão. Expressões desenhadas a dedo. E alguns desabores bordados a ponto-cruz.
Esse é o mistério. Ou nem tão mistério. Deparar-se com o fenomeno, que nos instiga a ruptura da batalha humana, que é simplesmente adequar-nos aos fatores insólitos de um espaço, constituído tempo. Ele nos corrói, mas também nos constrói. Dá algum sentido quando se vai, mesmo que memoráveis fatores que o melhor seria esquecer.

O tempo é um senhor muito jovem. Existe a muito, muito tempo. O tempo é até redundante, se faz metáfora e termina como uma anedota. Engana a todos, porque ele não termina, não acaba. Não chega a seu fim. Esse é o tempo que me inspirou a falar.

O que resta, é dar mãos ao tempo. Para um simples e rápido passeio. Ele não tem paciência para caminhar, ou o seu andar que é rápido, mas mesmo assim, ora ou outra, ele nos possibilita a estar no lado de fora dele, e sair por ai cantando: tempo, tempo, tempo tempo.

4 comentários:

Jorge Umburanas disse...

parabéns pelo blog.
Usa bem as palavras.
vlw !

Anônimo disse...

Muito lindo o texto!

http://thebookofmydreams.blogspot.com/

Tataah disse...

Nossa, adoreei o texto =D

Blog Atualizado! Dá uma passadinhaa lá, vs va adoraar!

http://echidellanima.blogspot.com/

Anônimo disse...

Tempo , Tempo , Tempo. Sensacional. O hmem sempre se depara com o Tempo