10 de outubro de 2012

A mercê do caótico SUS de Pindamonhangaba

A vida de um cidadão seria normal, mas não é pelo fato de que a todo o momento, necessitando de cuidado e atenção, tanto por parte de seus familiares e pessoas afins, quanto da saúde pública.

Para muito, porém, chegar até um hospital ou respectivos ambulatórios já é em si um desafio. São muitos os dependentes de algum tipo de cuidado especial, que vai desde o transporte até o seu instalar, mas o que acontece? Descaso e falta de compreensão daqueles ditos funcionários "eleitos" promotores da saúde humana.

Um exemplo claro e próximo acontece todos os dias no Ambulatório de Especialidade Médicas do município de Pindamonhangaba, o famoso "Centro de Saúde", aonde o munícipe chega e ao passar pelo balcão de atendimento, tem ainda que subir até o primeiro andar para fazer a retirada de seu prontuário médico para o atendimento, coisa que alguns anos atrás não aconteciam e não deveria existir, afinal de contas, isso é trabalho para funcionário e por justamente se tratar de repartição pública, se não há funcionários suficientes para esse tipo de trabalho, que elejam um, pois bem sabemos que existem muitos funcionários que ficam andando para lá e para cá e também há na repartição, muitos estagiários de nível médio e técnico. Isso não é trabalho de sujeito que vai para ser atendido e isso não é folha e sim uma analise de que prontuário médico é documento e não pode ficar circulando por ai, pois nem todos os pacientes tem muita capacidade para isso.

Outro dado foi haver próximas as salas de atendimento, bancos para os quais a principio eu fiquei sem entender o motivo de sua existência, já que um funcionário de recepção informou que os pacientes não podiam fazer o uso dos mesmos. Depois fui saber que eram lugares destinados a pacientes específicos, mas ainda assim, vejo um descaso quanto à informação e também pelo fato de que não havia no momento, nenhum possível paciente ao qual eram destinados os acentos, portanto, lugares vazios que ajudariam e muito os paciente a ficarem mais próximos dos consultórios que haveriam de passar. Claro, como o atendimento é feito por senha, vai do bom senso do paciente também ficar de olho no painel e aguardar ser chamado, mas se tem alguém o acompanhando e pode ficar a esperar pelo número de senha a ser chamado, não vejo o motivo de não poder ficar mais próximo à sala de atendimento.

É objeto de uso público sendo vetado. Se não pode fazer o uso, primeiro que deem bons motivos e analisem as circunstâncias ao redor. Depois, já que é destinado a um tipo especifico de necessidade, que delimitem o espaço com placas de avisos. Falta um pouco de maturidade em certos tipos de funcionários que decidem apenas pelo "sim" e pelo "não", quando de verdade, deveriam usar da inteligência que se tem, para analisar outras possibilidades.

Saúde pública deixando mais uma vez como sempre a desejar, introduzindo no seio dos pacientes uma interrogação sem respostas, ainda mais nesse lugar onde as pessoas tem medo de argumentar. Agora, resta a esperança para que a partir de 2013, de fato as coisas mudem, pois a gestão pública de saúde precisa é ser tratada como se deve e não como seus funcionários acham que pode ser!

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