12 de fevereiro de 2011

Amar é mudar a alma de casa (Mario Quintana)

A tempo buscamos fora de nossas paredes, as satisfações mais ponderáveis possíveis. Lançamos ao mundo nossos desejos subliminares e não o bastante, nos satisfazemos por meros acasos do destino.
Não nos preocupamos com o quanto nos apresentamos nas barganhas da vida, nem de que forma nos qualificamos diante as bagatelas de nossas entregas.
Esquecemos que a edificação começa em nós. Somos arquitetos de nossas desconjuntaras. Só a nós cabe botar ordem no que está bagunçado. Isso tudo não é tese primária de ninguém que tenta se (re)organizar. Muitos livros de auto-(depreciação)ajuda já alertou que devemos transformar o que somos para nós mesmos. Não se pode dar ao outro aquilo que não se tem. Muitos compreendem, mas só isso não basta.
O fator ponto em tudo quando se estabelece que tem que superar está em manter-se em adequação. Somos seres dotados de habilidades, mas esquecemos sempre que precisamos estar em ordem. Tão propícios ao relaxo, que não percebemos ao deixar cair sob nossos solos afetivos, um resquício de impureza, que é no final, capaz de nos colocar a beira dos lixões contemporâneos do auto-engano. O pequeno papel desajeitado que deixamos fora do seu contexto, nos derruba quando menos esperamos.
Longe de ser um cunho moral-religioso, atento apenas que devemos estar atento a todo e qualquer objeto que depositamos sobre os nossos altares.
Quinquilharias nem sempre torna um espaço o mais aconchegante. Temos que estar atentos as pequenas coisas que escolhemos para decorar nossa psíque.
O que nos torna em harmonia, são os espaços livre que deixamos em nossa residência. Ele nos dão uma certa segurança. Lembre-se que quando parte central de nós tem a pretensão de desmoronar, temos os espaços livres para nos acomodar. E que a partir dali, começar de novo. Se atento, podemos sempre voltar a organização nossos recôncavos.

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