19 de novembro de 2011
Cai o véu
Burguesinha
“Entrei pela porta da frente e como penetra, fui invadindo a festa. Para que convite se sobra bebida, cigarros, homens e mulheres? Fui passando e soltando aquele sorriso amarelo. Para alguns eu dizia um “oi”; para outros tantos apenas um aceno quase que mortal, condizendo com a cabeça minha presença ali. Claro que eu não conhecia ninguém, mas tantos eram eles que alguns sabia e balbuciavam o meu nome. Analisei os fatos: enquanto aqueles burgueses se deleitavam noite adentro com a festa, aquelas meninas que de dia serviam de suas ações filantrópicas, de noite serviam apenas para seu bel prazer sexual… Homens comendo vadias novas. Mulheres bolinando os pobres rebentos da terra. Gente comendo gente e bebendo as vidas esquecidas no horário nada nobre da vida… Entre as pernas da aristocracia estavam as moças e entre os braços das velhas questões morais os rapazes, condizendo sim, sim para aqueles que só sabem o que é o bem quando lhe retém lucros!”
O Silêncio
“Eu gosto daquele silêncio para todas as coisas. Escrevendo, preciso do silêncio para que somente os meus pensamentos possam rompê-lo com suas palavras. Pensando, o silêncio serve de antídoto, certo e bom; ele vai me dosando de mim mesmo… Vivendo, curto aquele silêncio que conspira a meu favor e coloca a par de cada gota de coisa que estou fazendo, criando, inventando, morrendo… É ele o imperativo de toda a minha conformidade. Incrível é deparar com a nossa chegada aqui que rompe todo o silêncio, mas que no final ele volta a ditar as ordem. Neste vasto palco de dementes, só a morte tem o dom supremo de calar as coisas, os outros, eu, você… O problema está quando de maneira indesejável quebram com o nosso silêncio, mas o problema é maior quando nossa alma se joga contra nossa existência: sobrando-nos os estilhaços e desconstruindo-nos a ponto de só restar o que hoje somos…”
Diga que foi bom
“Diga que foi bom, ou ao menos minta que gostou. Revele seus desejos mais secretos e deixe que eu embalo seu corpo, essa noite. Venha para ficar e só vá quando tudo enfim se acabar, mas quando acabar mesmo…”
Beijinho
"Bem por aí. Mas eu prefiro os limites. Se bater e cair: caiu, senão a gente fica arranhadinho e logo passa! Com beijinho tudo passa!"
O Amor
“O amor é aqui e agora. Não existe diferença num casal de 20, 30, 50 ou 100 anos. Se for para ser do bem será. Se não for; que vire uma bosta e sentemos em cima de uma vez!”
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13 comentários:
Muito bom o texto :D
Muito interessante ! Gostei !
Parabéns pelo blog :)
http://blogadosaki.blogspot.com
Muito lindo o seu texto. Parabéns!
Adorei o blog. Seguindo :)
http://thebookofmydreams.blogspot.com/
Blog bem amaneiro
Game para celular
Gostei especialmente do primeiro e do último. Um pouco de crítica um tanto quanto "homem lobo do homem" e, no final e descomplicação do amor, o qual não se mais-ou-meniza. Ou é, ou não é. Não sei se entendi da forma como você queria passar suas ideias, mas gosto do jeito como você conduz sua narrativa.
Muito bem escrito e bastante interessante, o que mais gostei foi
"Diga que foi bom, ou ao menos minta que gostou. Revele seus desejos mais secretos e deixe que eu embalo seu corpo, essa noite. Venha para ficar e só vá quando tudo enfim se acabar, mas quando acabar mesmo…"
Abraços.
Cada dia que venho me surpreendo mais, layout ficou fera!
muito bom seu blog
e nossa parceria vai rolar ?
http://www.provasetrapacas.blogspot.com/
Olá, Parabéns pela qualidade do texto.
Estou seguindo, segue de volta?
Entrem, comentem e sigam, aproveitem e concorram ao sorteio de 4 Chips #TimBeta
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Muito bom. Gostei bastante.
eu acho a cacofonia universal um ambiente mais agradável de escrever
http://cafedefita.blogspot.com/
O puteiro do pensar a duvida sempre é uma vadia... rs
Adorei o texto.
Grande verdade o que disse no final sobre o amor.
BjO
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