16 de dezembro de 2011

Me away


“E aí eu fui me afastando aos poucos. Sem aquela de ficar choramingando pelos cantos. Acontece que na vida “é melhor queimar do que se apagar aos poucos”. E essa ideia não saia da minha cabela. Comecei pelas coisas simples: te excluindo da minha frente, deletando os seus números, apagando todos os seus contatos. No começo doeu, mas foi o melhor a fazer. No começo teve quem dissesse que era fuga, mas se eu não tivesse de fato fugindo de sua presença, eu jamais teria conseguido me libertar. Fui, talvez, a melhor coisa que possa ter te acontecido, mas também tenho a consciência de que pode ter sido a pior. Mas diferente de toda sua fantasia, eu comecei a ser sincero com o que eu sentia, queria e esperava que acontecesse na minha vida. Da sua? quero distância. E também daquelas suas palavras de duplo sentido que aos poucos foram me suicidando. Nessa nossa vida, a gente apanha, luta, bate, apanha, vence, apanha, perde, apanha, conquista uma batalha e apanha, mas não estou disposto a perder no final, não quero entregar a batalha. Se eu perdi, você também perdeu. Nisso, encontro um pouco de satisfação. Em saber que no final, a sua vida não é tão diferente da minha! Se você esteve um tempo confuso, perdido? Ah, eu também estive, mas ainda assim, sabia que o que eu sentia era maior que qualquer duvida. Mas agora, já foi. Já era. Game over…” Kleberson M.

Um comentário:

Marcelle disse...

Gostei de seu texto. Você demonstra muito sentimento nele, adoro isso! :)

http://marcellesays.blogspot.com.