24 de janeiro de 2012

Uma nota sobre a #SPFW

Não entendo de moda, nem mesmo de música, não entendo de nada. Compreendo a vida – minha vida – diante aquilo que me é oferecido, dia a dia, hora a hora, instante a instante. Não entendo de arte, mas ainda assim, vou atrás, procuro saber. Escrevo, mas não daquilo que não conheço e menos ainda do que não entendo e sei do que se trata, de fato.

Nunca fui um grande admirador do que gira em torno do mundo fashion. Minto, não era, mas algumas coisas mudaram por esses dias. Aquela velha história de que temos que nos abrir as novidades é bem verdade. As coisas que nos são novas, nos tira de dentro de um calabouço chamado monotonia.

Já ouviu falar em São Paulo Fashion Week? Não sei à proporção que esse evento tem, só sei que balançou as estruturas do modo que eu enxergava esse meio – glamoroso, chique - ... Sei que o que eu vi, gostei, claro, poderia elencar os que mais gostei, mas não sou critico de moda, sou apenas um espectador. Porém, alguns nomes já me eram conhecidos e fiquei mais ligado do que nunca, para entender o que aquelas alcunhas representavam no meu intelecto – ou falta dele.

Muita cor. Pouca cor. Tom sobre tom. Mesclas, fios, paetês... Ouro, cobre, preto e muito preto. Branco, para quebrar, dar um ar sofisticadamente neutro, ou não seria o branco uma cor neutra? Seria o preto? Seriam a ausência de cor ou o excesso de cor que faz da moda, neutras, finas e elegantes? Não sei. Não importa. Para mim, o que bastou foram os desfiles um a um que vi, outros que revi e até mesmo aqueles que “responderam” um simples “Tweet”. Acredito estar aí, o fundamento da moda. Estar ligado no mundo, seus telespectadores e seus futuros consumidores.

Apenas uma nota, um desfile, uma novidade. Moda. São Paulo Fashion Week. Brasil. São Paulo.

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