25 de abril de 2012

Complicated

Pintei o corpo
Dele, nosso
Tatuei um complicated
Como ele era
Complicado, demais.

Desdenhei-o
Como me permitia
De forma complexa
De jeito complicated
Qu’ nem ele.

Não grite
Pra que complicar as coisas
Já é complicated
Demasiado, humano
Complicado, sem bemóis.

Me diga, me mexa
Deite em cima de mim
Descomplique, um pouco
Afrouxe as calças
Apenas, agora – descomplique.

Eis que divagamos
Entre os pelos, nossas bocas
Por cima dos corpos, gozos
Its complicated pra que?
Apenas se deixe – nos deixe!

Permita-se aos encontros de nossa insensata embriaguez, por favor, por favor!

Um comentário:

Jéssica do Vale disse...

O que melhor fica tatuado
é o coração e o olfato;
A embriaguez é o laço do caso.

Belo poema.
Envolvente demais.