27 de agosto de 2012

Escrevendo eu

Hoje, ou melhor, agora, a partir de já, resolvi contar ora para as folhas de papel, ora para um arquivo aberto no computador, um pouco sobre os últimos tempos de minha vida. Pode ser que intitulem auto-biografia, mas eu chamarei de colocando os monstros para fora. Não! Não desejo que se torne público, pelo menos enquanto eu ainda respirar. Talvez choque um pouco, ou simplesmente venha fazer doer o sentimento de algumas outras pessoas. Não sou o melhor ser humano para ser visto, ser adorado e nem endeusado. Sou um desses meros mortais que apronta pra caralho, mesmo quando estou em silêncio, dentro de mim existem coisas que não sei bem como explicar, mas consegue ser pior que todas as coisas que os outros julgam serem erradas. Colocando um pouco pra fora, faço a minha auto-terapia e congrego em mim, a auto-piedade que eu posso ter por mim mesmo. Hoje resolvi colocar as lágrimas em dia, as angústias para fora e expor um pouco os monstros que me assombram. Hoje simplesmente quis me visitar como a tempos não tenho feito. De hoje em diante, passarei escrever cartas para mim mesmo, contos para as minhas fantasias, enredos e ensaios para minhas alegorias, mas ainda há um espaço, e posso dividir com quem se permitir conhecer um pouco desse humano demasiado humano que eu cismo em chamar de eu...

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