29 de setembro de 2012

Um estrela acesa (Hebe C.)


Hoje, um dia de setembro de dois mil e alguma coisa o país inteiro se cala, ou ri, sou simplesmente das os inesquecíveis "selinhos", no que na minha opinião - e de quem quer que seja - é, mesmo na memória, a melhor apresentadora, não da minha geração, mas de todas que já existiram e as que vem por aí.

Com seus oitenta e tantos (três) anos, parte, pegando de surpresa todos os brasileiros de surpresa, afinal de contas, a partida celestial de uma pessoa ainda causa um susto, um presente momentâneo que nos tira as palavras, doando olhos cheio de lágrimas, mas a certeza de que se vai em paz, chegou o momento de de ir embora do mundo-matéria.

Poderíamos todos nós que na vida zapeou tantas vezes os canais e paramos, antes as segundas de noitinha, no seu programa, prestar aquele doloroso minuto de silêncio, mas os tempos mudaram, agora são os aplausos que denotam a importância de alguém na nossa vida, bem como na nossa cultura.

Hebe Camargo Ravagnani, uma estrela que agora assunta ao céu e comporá o arsenal de bombas brilhantes no céu, merece mais: um nome de rua, monumento em praça pública, quem sabe, um teatro, porém, mais que todos esses fetichismo público, é um nome que merece com obrigatoriedade ser inscrito em nossas almas, pois de fato, quem dará as gargalhadas e nos olhará nos olhos nas noites televisas brasileiras? Hebe inspirou, foi e sempre será, não teve medo de ir atrás dos seus sonhos, correu contra o tempo, subiu ao pódio, sorriu e amou.

Desse modo, que ao toque da trombeta, os anjos receberão a nova estrela, para outros palcos e estreias, e nós que ficamos, vamos inundar a terra com nossa gratidão. Não existe no mundo, outra como ela. Aplausos meu povo!!!

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