5 de abril de 2013

Realidade Mode On

Oi! A vida está acontecendo. E é sério esse caso de vida que vai e vida que vem. Vida que começa aqui e deságua ali, mas essa mesma vida é uma coisinha medonha também – quase sempre – já que não sabemos o rumo que ela tende a nos levar. Deixar a vida nos levar ou tentar levar a vida? Podemos até tentar, mas no fundo, é a vida que vai nos encaminhando. Para onde? Acredito que seja para onde está o nosso pensamento. Mas, aquele pensamento forte, sincero, honesto. Não nos adianta querer ir a Holanda, por exemplo, se ainda não conseguimos pensar forte que podemos ir na esquina de nossas cãs, ou melhor, sai do comodismo para rever os amigos, ir aquela festa chata de família. Pensar forte que no pouco temos muito, como querer ser alguém na vida e estudar – mas estudar muito – o mais que suficiente para sermos esse alguém, pois estão bem difícil as coisas lá fora e me desculpem por tentar fazer com que entendam que nossos pensamentos sim têm uma força que nem nós temos consciência de sua potência.

Não sei se é culpa da sociedade que nos impõe valores demais. Não sei se temos ou não condições de seguirmos avante com nossos sonhos e idealizações. Aliás, não sei de nada. Filosófico? Não! Realidade mode on. Mas, pense, é melhor acreditar que alguma coisa vai dar certo ou manter-se trancafiado naquele quartinho escuro dos medos e decepções? E por falar em medo, todo mundo tem, até a bailarina – vai que ela quebre uma perna e veja seus sonhos se ruírem não é? Decepções é outra coisa que todo mundo tem. Seja com pessoas, que consciente ou inconscientemente vai nos ferir de algum modo, mas ainda assim, não necessitamos “romper” por isso ou aquilo, é questão de maturidade para entender que sim, o homem é um bicho estranho; decepção com as coisas que tem e as que não têm, mas desejava? Está ai uma das piores não acham? Temos sonhos, mas às vezes nos vemos impossibilitado de correr atrás do que queremos, ou simplesmente não temos porque não precisamos. Já parou pra pensar que sim, temos o que devemos ter e se não temos, somos capazes de correr atrás e passar a ter e se mesmo depois de tantos esforços não conseguirmos, é porque a nossa capacidade nos possibilita a outra coisa? Ta. Parece fácil entender. Ou melhor. É fácil escrever e viver que é bom, não dá, mas ainda assim, pelo menos a gente sabe o que é bom e não é, por isso ainda assim, nossos pensamentos devem estar sempre direcionados as melhores coisas possíveis e isso não é pecado.

Um texto que fale sobre pensamentos? Não. Um amontoado de palavras que fala de vida. Não a vida onde se tem tudo, ou um texto que fala de quem não tem nada. Apenas alguns trechos de memória que conforta depois de um longo dia de trabalho, uma árdua semana de estudos, um cansativo mês de preocupações, enfim, um ano que como os outros, vem se repetindo, ou não, tudo depende de como estamos vendo a vida, enxergando os que nos são próximos e alimentando-nos de coisas positivas. Negativismo? Teremos aos montes, já que positivo e negativo se atraem e por se atraírem, não devemos enxergar apenas como fatos a se comemorar e outros a se descabelar. Imagina se o tempo todo tudo desse certo em nossa vida. Nossa, que legal. Uhul. Agora, imagine se tudo o tempo todo desse errado em nossa vida. Meu Deus, Cosmos, por que isso? Pra que? Não aguento mais! Pois é. Estamos em busca do equilíbrio. Tudo de bom o tempo todo não nos tornaria pessoas fortes e não saberíamos e nem entenderíamos quem passa por alguma “provação” (provação de nós para conosco mesmos, ok?). E se tudo fosse mesmo ruim, será que teríamos animo o suficiente para abrir os olhos todas às manhãs? Será que conseguiríamos ter algum tipo de esperança? Sim, mesmo que não percebamos, esperamos por alguma coisa e mesmo que não se concretize, a esperança é como o ar que respiramos (profundo?) e sem ela, meus caros, nem vivos estaríamos mais. Aliás, se matar não é a solução. Que fraqueza! Mas, não quero julgar quem dá cabo à própria vida. A questão aqui é a seguinte: sorrir, chorar, pular, ficar deitado, acreditar, descabelar, levantar, sentar, ir e vir, sair e voltar, amar e desamar, gostar e saber também que não somos obrigados a agradar, enfim, viver o lado humano que existe dentro de cada ser. Será que conseguimos? Então, go people, go...

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