2 de abril de 2013

Hoje eu só quero ser Clara Averbuck

Cerveja Itaipava Light (porque eu sou fino, rs);
Miojão (Hot - Panco); camiseta do Nirvana (presente do love ♥)
“Então, para os fodidos, rock e miojo.”. De quem é essa frase? Óbvio, Clara Averbuck, a quase melhor escritora do mundo, a quase melhor pessoa do mundo, a mais sexy e lógico, aquela que me inspira dia-a-dia, mas, esse texto, não é para ela e sim para o dia em que resolvi ser Clara Averbuck. E o que que tem? Eu posso querer ser quem eu quiser, mas ser mesmo, aí é outra coisa.

Vamos lá...

Imaginem só. Comecei a trabalhar exatamente no dia 1º de abril e isso não é mentira, é a mais pura verdade. Depois de tanto tempo, voltei a sentir-me útil. Não pelo trabalho em si, mas por poder sair de casa e voltar mais tarde, sentir-me cansado, deitar e dormir, depois acordar cedo, cumprir a sina do dia, que vai do banho a dar adeus ao mundo em que vivi por longos anos. Estou empregado e isso é motivo de brinde, de festa, de balões coloridos.

Sim, resolvi ser Clara Averbuck, passar no supermercado, comprar miojo e cerveja e escutar Sex Pistols, aliás, fazia tempo que não ouvia Sex, e faz tempo que não ouço Ramones, Nirvana e nem as mais recentes, como The Strokes, Killers. Meu Deus. O que aconteceu comigo? Por que deixei o rock de lado? Nenhuma problema em gostar de Lady Gaga, ou Rihanna, mas colocar o rock’n’roll de lado já é pura falta de bom senso. Acho que andei meio morto, sei lá, confesso que por algum tempo me mantive desanimado, mas sinto que agora as coisas estão mudando.

Outra coisa, é os amigos sabe? Tipo. Se eles querem aparecer, aparecem, não querem? Foda-se. Nunca fui de ficar choramingando pelos cantos porque estava sozinho em casa, ouvindo música e passando horas e horas na frente do computador. Claro que gosto de companhia para beber, mas se não tem, vou deixar de tomar umas cervejas sozinhas por causa disso? Não. Eu não. Quantas vezes botei um Blues e fiquei tomando cerveja? Quantas vezes sai por aí com um latinha de cerveja na mão e como a mesma velocidade que fui, voltei, matei uma ou duas latinhas e entrei em casa me sentindo mais leve? Só quem bebe cerveja sem compromisso sabe a leveza que coisas assim nos dá.

Sobre o amor? Ah! O amor é foda, mas eu estou amando, amando apaixonadamente e sobre isso, posso dizer que estou bem resolvido. Às vezes parece que não, eu banco o neurótico, o estranho, mas eu sei o que existe dentro de mim e o que sinto e o que posso dar. Claro que as vezes sai faísca, imagine só se fosse calminho? Morninho? Tédio, não acham? Sobre o amor, o que tenho a dizer é que amo o amor que tenho e isso basta, senão vira blábláblá e vem um otário falar que não amo ou que não é assim. Meu, cada um vive o amor do jeito que pode, entende, quer. Outra coisa, é amar quem se quer. Eu amo um garoto e se isso me torna um monstro diante da sociedade, que bom. Eu lá vim para enfeitar bancos e pracinhas?

Então minha gente, acho que esse foi o meu texto mais escroto, mas posso dizer que é o mais sincero. Comprei cerveja mesmo, comprei miojo, estou escutando Sex Pistol, tenho saudade de alguns amigos, quero ver meu amor e é isso. O resto, deixo com vocês e por favor, me deixem ter o meu dia de príncipe, ou melhor, meu dia de Clara Averbuck.

Um comentário:

Ali Santos disse...

Adooorei