12 de abril de 2013

Ser gente grande é dose

Sabe aquele fato de se estar na areia movediça e que a gente se debate para sair e quando percebemos, estamos mais atolados ainda? Sabe aquela história em que o protagonista sabe o que quer da vida e vai passar por todos os desafios sem grandes arranhões ou se houver arranhadura, vai ser maquiagem e cenografia? Agora, sabe aquela história em que o sujeito na primeira pessoa é você, que a areia movediça são as nossas coisas e os arranhões não são tão superficiais assim? Então. É isso. Vida real.

Sério. Acho que não sou só eu que me sinto perdido na vida. Perdido no sentido que não sabe que direção tomar ou o que fazer e como fazer. Além disso, tem os “porquês” não é? Por que fazer? Por quê? Não sei! Quem sabe? Pessoas bem resolvidas sabem o que querem da vida? Se sabem, posso declarar que não sou bem resolvido.

O lance ta sério. Meu. Às vezes paro e faço aquela pergunta infanto-juvenil: o que vou ser quando crescer? Aí eu paro em frente a um espelho e vejo que já cresci. Percebo pelos tamanhos das minhas pernas que não sou mais criança. Vejo que quando acendo um cigarro, puts, já to bem crescido. Velho! Mas que saco. Mas que droga. Mas que novela essa vida da gente.

Não sei o que quero ser. Cada hora quero ser uma coisa. Todo tempo eu mudo de ideia  Uma hora quero isso, mas desanimo e já quero aquilo, depois aquilo outro e assim vou percebendo que não to fazendo nada porque não sei o que quero ser quando crescer, ops, já sou gente grande. É fogo essa sensação.

Parece que quero tudo e sei que consigo, mas misturar tudo não é legal. É como dizia São Francisco: "Faça uma coisas e a faça bem", mas aí eu me pergunto: fazer o que?

 Aliás, não sei nem o porque estou escrevendo isso. Logo vão me julgar e sinceramente? Não quero ninguém além de mim para me julgar, já tenho feito isso o suficiente. Bye!!!

Nenhum comentário: