2 de março de 2011

Aos (de)sociáveis da rede

Tem gente achando que internet é bagunça e não é de hoje. Um meio tão importante e criado para buscas instantâneas, contatos imediatos e afins é nada mais nada menos que alvo de toda porcaria que a humanidade tem produzido (talvez esse blog seja uma dessas porcarias). Acredito nas pessoas de bem que ainda usufruem, repito: pessoas de bem que ainda usufruem desse beneficio para trabalho, contatos, conhecimentos... para coisas positivas. Ok! Pode-se tentar achar um namorado, já que decidiram não ter uma vida além daqui, talvez uma hora dessas a gente se tromba por ai. Namoro virtual me assustam. Viu amigos? Deixem de caçar um pouquinho e vamos aprender e usar esse meio como um babaca, hum: não passa de babaquice, claro!
O grande problema está nas redes sociais (ou indissociável, porque olha, está tensa as coisas por aqui. Muita gente se achando dona das verdades. Das suas verdades e mentiras para mim, tu, ele... nós) onde tem uma fulanagem cheia de egocentrismo. Pois é meus caros, a mídia social foi invadida pelo que eu diria de idiotas do asfalto e tem se tornado o palco do umbigo pessoal e intocável. Ah! Estou nem aí, o perfil é meu.
Os mais desaforados. Esses mesmo como dono da verdade absoluta tem a capacidade de dizer essa barbárie: o perfil é meu e eu posto o que eu quiser. Blá, blá, blá. Como? E que escrever um livro e nos vender? É, o perfil tem seu nome, algumas coisas que talvez de fato você goste. Até que no quem sou eu você se descreve bem. Ele é seu e de mais de milhões de pessoas que se conectam em suas casas, lan houses, serviços e seja lá onde for. O perfil que carrega o seu nome é meu também. Ora, não chamamos isso tudo de redes sociais? Algo que liga, conecta e torna a coisa una. Olha, parece até bíblico (ri alto)! Brincadeiras a parte, venho te dizer caro amigo (ou não): antes de postar alguma coisa que eleve sua total falta de noção, pense que seu perfil é público e sendo público você tem o direito de se expressar, mas jamais de (usaremos a hashtag, só para salientar o que mais tem acontecido) #ridicularizar ninguém. Tem algum problema ou desavenças com alguém? Resolva pessoalmente. É mais bonito que indireta. Se bem que esse texto é cheio de indiretas. E vou dizendo: quero seu livro para te humilhar. É assim que você gosta de fazer com as pessoas e ninguém é de ferro, bem, penso que não.
Que as redes (in)sociais não nos mate em cento e quarenta caracteres e que nenhum ser mortal e pecador nos pendure em uma cruz pelo fato do nosso alter ego (o outro eu) profanico de ser. Síndrome de Gabriela? Talvez: eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim... Balela! Meu lado paradoxal grita: "Não gosta do que escrevo? Não leia!*)


*Camila Jam em Nome Próprio

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