1 de março de 2011

O lado subversivo do Mundo

O Mundo hoje foi requerer ao seu Criador o poder de todas as coisas. Questionar o que foi-lhe foi conferido antes mesmo de seu planejamento e por fim a uma angústia que os viventes em seu útero tem lhe causado com tanta mesquinharia e hipocrisia. O Mundo assumiu seu lado humano e pôs se a caminhar até aos montes inconscientes de suas anedotas. Dos contos escritos pela madrugada fria e sem brilho.No caminho, teve encontros surpreendentes com seres que nem mesmo ele sábia que existia em seu subsolo emocional. Foi ficando extasiado com o fantástico Mundo que ele não conhecerá. Mas, estava decidido a chegar ao ponto inicial de onde tudo começou. Não queria se desviar pelo caminho.
Talvez o Mundo se esquecerá quão longe seria sua peregrinação, o que fora essencial para não desistir de seus planos. Deu-se ao entendimento de sua humanidade esculpida em retalhos continentais. Eis o Mundo amado por toda a conspiração cósmica. Sustentada por mazelas inspiradas em grandes contos, pode-se ler a mais trágica e bela história de toda a humanidade.
Pensamentos ofuscavam a mente do Homem Mundo. Esse ser intelectualmente ilegível por questões filosóficas jamais discernidas e menos ainda digeridas por pensamentos humanos-humanos. O Mundo por hora chega-se a conclusão de busca de respostas as suas próprias questões. É chegada a hora de revelar-se a Ele mesmo de onde veio, para que veio e para onde vai. Não estava feliz em saber que veio de algo talvez imutável e que ele transforma-se na maior mutação já conhecida em todas as bocas. O Mundo não estava satisfeito com o fim já profetizado sobre Ele.
Caminhante, o Mundo estava atrás de explicações para suas sinas, tanto dolorosas, tantas por mero governabilismo. E as respostas que ia tendo no percurso, era que o melhor seria se render facilmente, já que notava-se uma ausência de personalidades própria. Efeitos causado por transgressões alheias, que por tempo suficiente, foram capazes de menosprezar que era Ele de verdade. O Mundo estava prestes a dar meia volta e adentrar-se novamente a uma Galaxia Fria e distante. Não fora o acaso, que Ele ouviu-se gritar por um nome que não era o Dele, mas que só podia ser para Ele, já que não havia ninguém naquela estrada. Pelo menos não até a segundos atrás.
O Mundo deu meia volta e viu algo que nunca tinha visto antes em sua existência. Era algo belo. Um tanto cansado pelos sinais demonstrados pela face, mas belo e jovem. Um ser que tivera o chamado de Terra. Nome jamais pronunciado antes.Terra? Ficou pensando o Mundo. O que seria? E antes mesmo de completar com suas indagações, o rapaz a quem estivera agora frente a frente, pôs se o dedo em direção ao Mundo, que o acompanho para tocar-lhes os dedos. E assim, o Mundo Terra, pode-se perceber em frente a um objeto que o refletia.
O Mundo compreendeu que o que chamara, foram seus instintos. E o que viu, foi o suficiente para entender que o seu questionamento deveria mesmo começar dentro de si e que as respostas só seriam encontradas a partir dele mesmo.
O espelho reflete o que somos na dimensão daquilo que nos transformamos.

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