14 de maio de 2011

Apresentação

Mazelas. Condimentos presos aos nossos poros. Pecado. Caímos com ele. Nascemos assim. Julgados e já condenados. Deus. Onde está a misericórdia? Homens. Onde enfiaram a compaixão? Dou-vos um mandamento novo: comam-se.
Preferiram entre si pela causa e o efeito, portanto, engulam as vossas causas e explodam com seus efeitos pirofágicos. Não recorra ao santo protetor, pois já ele, não olha para cara dos homens que datam a terra. Nem o tempo, aliado a nossa imperfeição nos garante mais nada.
Costuremos as injustiças aos nossos métodos filosóficos de ver, agir, pensar e até que enfim, defecar asneiras. Povo! Ah, meu povo que tanto tenho me orgulhado. Meus olhos brilham diante dos vossos fetiches e sadismos. O que trazem dentro de si, a não ser vocês mesmos? Não queiram dar de machinhos putos ou virgens molestadas. Corremos sempre na direção do vilão da história. Ajoelhe diante do seu inimigo e clame por um espírito liberto e ataque a Igreja que prega a Boa Nova, pois elas hoje só nos servem de ataque violento ao pudor. Conte até um e lance-se no meio da multidão. Seja honesto contigo mesmo. Assuma a condição espetacular de acabar com milhares de seres humanos. Homens bombas. As! Esses estão a todo tempo do nosso lado e só os corações contritos são capazes de nos reconhecer. Que lindo. Que belo. Que excepcional a reza dos bandidos e as palavras de mal dizer dos santos sacerdotes. Quem vos anda abençoando? De que é que tendes se alimentado? Bem aventurado seja o homem que come o homem. Deles serão o Reino da Terra.
Um brinde aos inconstantes que agora amam e ao recorrer essa mesma frase já odeia. Um viva de alegria para todas as crianças da face da terra que tem os seus sonhos adulterados pela ganância do nosso coração. Abraçai-vos, uns aos outros. E antes que seja tarde, corra. Pois esse mesmo abraço pode lhe custar à vida. Alguém carrega consigo, um estilete, afiado sobre o pensamento de sua destruição.
E por falar em destruição, antes que isso tudo seja motivo de ataques, peço e concedo-me a licença de exprimir minhas saudações, bravo terráqueo. Quem tem boca para ouvir e ouvidos para falar? Recorro-me aos ideais antigos e aos sonhos não esquecidos. Reviro e quebro a lógica do que se seguia, e vai continuar sendo assim. Quando acreditar que é uma coisa, lançarei o oposto. Não vou confortar. Do mesmo jeito que não mendigo atenção. Um aplauso a liberdade de expressão nem sempre consubstancial e jogada ao léu. Queimemo-nos todos em nossas cruzes e dirigimo-nos nossas próprias páginas de um Evangelho particular. Congratulo-os pela incompetência e desnatureza. O mundo é feito de loucos e até agora vi parasitas preconceituosos se alimentando de vagarosas satisfações baratas e fétidas. Um beijo no coração de todos que ainda o sente palpitar. Uma hora dessas, ele pode parar!

4 comentários:

Joice Victorazzi disse...

Muito bom.

Norival (kiart caricaturas) disse...

Oi, estou te seguindo http://kiartkaricatura.blogspot.com/

Jorge Marques disse...

Cara, tens um belo Blog.
Adorei as ideias cara.

Seguindo.
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Mundo DM disse...

Genial!
Curto um pensamento diferenciado *-*