4 de setembro de 2012

Não sei dizer te quero

Perguntou o que eu queria. Naquela altura do campeonato, qualquer coisa relacionada a contato, tato, boca eu estava aceitando, mas ele dava de louco e eu sabia bem dissimular, fazer seu jogo e brincar ludicamente com os seus pensamentos.

Porém eu queria mais e logo, não que o breve fosse passageiro, nesse caso se tratava mais na velocidade em que a gente poderia estar mais perto, mais próximo. Um diante do outro e nada acontecia, faltava alguma coisa.

Uma dose de vodca por exemplo, ou duas doses de Absinto, sabe-se lá o que a gente precisava de fato, senão o beijo roubado e os corpos entrelaçados no lençol cheirando a Confort. Ele? Se esquivava de tal maneira, dizia que éramos amigos, mas questionei a amizade colorida.

Porra: não tínhamos nós também o direito desse status de relacionamento? Ele fugia e eu sabia que ou eu era uma monstruosidade ou simplesmente era alguma coisa meio sem sal e sem açúcar. Um dia eu ainda questiono esse sujeito que fala de sexo, mas ainda não fez comigo as suas loucuras ninfomânicas...

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