Possivelmente sentirei falta de muitas coisas, de vários rostos, de tantos apertos de mãos e de alguns míseros abraços que dei e que deixei passar. Sorrirei os beijos dados e perdidos noites afora, dias aceso, tardes quentes de inverno estranho.
Renovarei finalmente os votos perpétuos de minha humanidade. Sei que muitas lágrimas virão, que incessantes risos me farão despertar depois da tortura emocional que eu e minha capacidade de exagero é capaz de fazer. Tenho a sorte de até hoje poder deitar e dormir, muitas vezes insônia, mas a sorte que a vida me sorri de abrir os olhos numa outra data, em um outra marcação do calendário e perceber-me vivo. Não me arrependo também da morte querida em vários instantes, sou humano, e as vezes cansa...
Mas de hoje em diante, serei assim, eu e os avessos e as vezes não serei nada. Pode ser que eu acorde explodindo amor, mas porventura de alguma coisa que nem mesmo eu seja explicar, eu possa levantar azedo, cheio de 'não-me-toque', pode ser que... Sou humano, demasiado humano eu sou.
Um comentário:
somente não me deixe só.
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