Estou escutando Coldplay
e não sei o que diz a letra de Amsterdam, mas Amsterdam tem um significado de
"liberdade" que eu desconheço, ou que simplesmente ouvi dizer. Sinto
um vazio dentro de mim, uma saudade, uma vontade de rever somente aqueles que
se foram e não podem voltar. Passei da fase de chorar pelos que poderiam estar
presente, mas que preferiram se tornar passado. Deve ser por isso que eu sou
meio duro quanto a esse tipo de saudade. Nunca pedi pra ninguém se ausentar,
nunca pedi que fossem embora, saíssem da minha vida, porem, simplesmente,
somem, aparecem de vez em quando e a esses, eu ainda recebo e acolho nessa
minha vida, mas não corro atrás, não ligo pra dizer que volto. Acredito que
fica quem tem que ficar e se esforça pra isso.
Claro que já senti um
vazio desmedido no quesito ausência, mas hoje, não sei, não me importo mais e não
tenho mais aquela necessidade de gente. Parece que quanto mais dependente de alguém
ou alguma coisa, mais a gente perde de nos conhecermos. Por isso, a falta que
sinto, e do que de fato pode me fazer mover as minhas montanhas. De gente, eu
preciso quando eles também precisam e se não precisar, sei também que não
necessito também para poder dar mais valor e demonstrar mais que eu sinto um
sentimento bom pelo que tenho. Adeus sonhos de adolescentes? Talvez. Adeus
apenas a essa margem aonde vamos nos prendendo aos poucos. Adeus preocupação
com quem apenas se preocupa mais na ostentação do que se eh sozinho e nunca
junto. Será mesmo que quem de vez em quando aparece e o que realmente
precisamos de vez em quando na nossa vida?
Não! Pelo menos na minha não! Se foi, eu também vou. Quer me ver, se
esforce para isso: não movo mais minha bunda para satisfazer o desejo dos
outros, as vontades dos outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário