23 de fevereiro de 2013

Sábado


Estou escutando Coldplay e não sei o que diz a letra de Amsterdam, mas Amsterdam tem um significado de "liberdade" que eu desconheço, ou que simplesmente ouvi dizer. Sinto um vazio dentro de mim, uma saudade, uma vontade de rever somente aqueles que se foram e não podem voltar. Passei da fase de chorar pelos que poderiam estar presente, mas que preferiram se tornar passado. Deve ser por isso que eu sou meio duro quanto a esse tipo de saudade. Nunca pedi pra ninguém se ausentar, nunca pedi que fossem embora, saíssem da minha vida, porem, simplesmente, somem, aparecem de vez em quando e a esses, eu ainda recebo e acolho nessa minha vida, mas não corro atrás, não ligo pra dizer que volto. Acredito que fica quem tem que ficar e se esforça pra isso.

Claro que já senti um vazio desmedido no quesito ausência, mas hoje, não sei, não me importo mais e não tenho mais aquela necessidade de gente. Parece que quanto mais dependente de alguém ou alguma coisa, mais a gente perde de nos conhecermos. Por isso, a falta que sinto, e do que de fato pode me fazer mover as minhas montanhas. De gente, eu preciso quando eles também precisam e se não precisar, sei também que não necessito também para poder dar mais valor e demonstrar mais que eu sinto um sentimento bom pelo que tenho. Adeus sonhos de adolescentes? Talvez. Adeus apenas a essa margem aonde vamos nos prendendo aos poucos. Adeus preocupação com quem apenas se preocupa mais na ostentação do que se eh sozinho e nunca junto. Será mesmo que quem de vez em quando aparece e o que realmente precisamos de vez em quando na nossa vida?

Não! Pelo menos na minha não! Se foi, eu também vou. Quer me ver, se esforce para isso: não movo mais minha bunda para satisfazer o desejo dos outros, as vontades dos outros.

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